Afinal são contas de merceeiro?
Sócrates vai pagar dívida de 90 milhões a Carlos CésarOntem foi um dia de dupla vitória para Carlos César, que para além de ver materializado um reforço de verbas ao abrigo da nova fórmula da Lei de Finanças Regionais, viu Sócrates reconhecer uma dívida já com sete anos, embora não no montante de 120 milhões euros.
Carlos César afirmava que o Governo da República devia 200 milhões e não 120 milhões. Segundo ele, era preciso somar o que estava em falta relativamente à Lei de Finanças Regionais mais a divida à Secretaria Regional de economia mais o que era devido à EDA pela convergência do tarifário da electricidade "teremos bastante mais do que 200 milhões de euros"."Quem faz contas muito apressadas e a recado esquece estes números", sublinhou o presidente do Governo
Ora, quem gere os dinheiros da região, não pode deixar que esta seja vilipendiada nas suas contas a troco de receber mais na Lei de Finanças Regionais.A divida ou existe ou não existe e os pressupostos que levam os Açores a ver aumentada a transferência da Lei de Finanças regionais ou são ou não são válidos.
Será que César estava certo nas contas e o montante em falta foi sonegado pelo Governo Central?
Será que era mentira e as dividas estavam mal contabilizadas e César andou a enganar os Açorianos?
Será que era verdade e o aumento das transferências na LFR está relacionado com o montante em falta (110) e não com qualquer critério de coesão nacional?
fonte: www.fogotabrase.blogspot.com
1 comentário:
Amigo JAJ:
Repito o que já escrevi noutro local: De acordo com os recortes e discursos que guardei, a situação era a seguinte em julho de 2004: (nas palavras do governo):
Ao abrigo da lei de finanças – cerca de 100 milhões
EDA- 23 milhões
SR Economia –32 milhões
Acerto de Impostos – (entretanto já liquidados) 42 milhões.
Penso ainda que havia cerca de 10 milhões de Juros Bonificados.
Tudo somado, dá 207 milhões apregoados por César.
Contudo, o grupo de trabalho, anunciado por Socrates em Novembro do ano passado, concluiu , agora, que a divida (ao abrigo do não cumprimento dos orçamentos rectificativos) era de 90 milhões e não 100. Sendo assim, desce para 197 milhões a dívida da República á região. Os dados são de 2004. Desde dessa altura, muita coisa foi paga.
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